quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ideval Anselmo

Paulistano, nascido em 18 de setembro de 1940, em Catanduva, interior do Estado, Ideval Anselmo iniciou sua trajetória no mundo do samba em 1969, ano em que desfilou com o Camisa Verde e Branco o enredo ‘Biografia do Samba – O samba através dos tempos’. Em 1972, o sambista teve a oportunidade de compor seu primeiro samba enredo também no Camisa Verde e Branco e emplacou a letra ‘Literatura de Cordel’. Desde então, suas composições ganharam participações nos desfiles do grupo especial e desfilaram pelas passarelas da cidade paulistana como a Av. São João e Av. Tiradentes.
Ao lado de parceiros, como Zelão, Miro, Jordão, Carlinhos, Soró e outros, criou alguns dos clássicos que marcaram história do carnaval e do samba de São Paulo, como “Narainã”, “A Lua” e “Cabaré”. Consagrado, em novembro de 2005, o maior campeão de sambas de enredo de são Paulo, foi convidado a integrar a Embaixada do Samba Paulistano e participou da gravação da coleção Memória do Samba Paulista. No mesmo projeto gravou o disco, ainda inédito, “Ideval Anselmo e Zelão”.
Para comemorar 40 anos de samba, o Sesc Ipiranga traz nessa sexta-feira, dia 23, às 21h, Ideval Anselmo e os convidados Fabiana Cozza, Thobias do Vai Vai e Zelão.

sábado, 17 de outubro de 2009

Zeca Pagodinho - Uma Prova de Amor

Matéria publicada na quinta-feira, dia 15 de outubro, no Caderno 2, do jornal O Estado de S. Paulo. A reportagem faz uma análise geral sobre a produção do novo DVD ao vivo de Zeca Padoginho, sua nova forma de boêmia e sua vida pessoal, Uma Prova de Amor.
O DVD custa em média R$ 35,00.

Zeca, ‘boêmio matinê’ em registro

Por Roberta Pennafort

Uma Prova de Amor, o novo DVD ao vivo de Zeca Pagodinho, começa com uma reflexão sobre suas “duas personalidades”: o Zeca da família, cada dia mais quieto, e o da rua, do bar, que ainda faz das suas, ele explicou na entrevista de lançamento.
Ele canta seis das faixas do CD homônimo, que saiu há um ano, Uma Prova de Amor, Normas da Casa, Esta Melodia, Eta Povo pra Lutar, Ogum e Então Leva, além dos clássicos Deixa a Vida Me Levar, Seu Balance, Não Sou Mais Disso, Faixa Amarela, Vai Vadiar, Vivo Isolado do Mundo, Coração em Desalinho e Verdade.
Dirigido por Rildo Hora e Paulão 7 Cordas, o show foi gravado em julho, no Citibank Hall, no Rio. Zeca está à vontade, cercado dos músicos com quem convive há anos. E sem marcações, ao contrário dos últimos dois DVDs com o selo MTV (Acústico, 2003, e Gafieira, 2006), como este também tem. “Ele não quer saber de repetir música porque o vídeo vai ficar melhor”, conta, nos extras, Joana Mazzuzzhelli, a diretora dos três.
Ele chamou os amigos Almir Guineto e Jorge Ben Jor, além da Velha Guarda da Portela, que o acompanhou em várias faixas. Com Guineto, canta Lama nas Ruas, composta pelos dois 20 anos atrás. Com Ben Jor compartilha um momento lindo: ele se emociona e chora ao registrar a Oração de São Jorge, ao fim de Ogum (Claudemir / Marquinhos PQD), e Zeca lhe dá um abraço afetuoso.
Para animar a festa, de improviso, os dois cantam Taj Mahal. “Não tava combinado! O show tem que ser assim!”, brinca Zeca, que reclama das exigências do formato do DVD. “Querem fazer de mim o que não sou! Não sou cantor, eu gosto de samba. Eu desafino, fico rouco...”
A silhueta aparece mais delgada no show. São dez quilos a menos, resultado de dieta para reduzir o açúcar no sangue que o levou a cortar pães, doces, refrigerantes, menos a cerveja.
Casado há 22 anos, pai de quatro filhos, o pagodeiro fez 50 anos em fevereiro, e segue comemorando. “Tô muito feliz. Fiz muita noitada, mas agora sou boêmio de dia, boêmio matinê. O problema é que quando eu vou pra rua é um Deus nos acuda...”

domingo, 4 de outubro de 2009

Ícone do Samba - Geraldo Filme

Amanhã, dia 05 de outubro, a PUC-SP e a escola de samba Unidos do Peruche realizam mais um evento do projeto Ícone do Samba, que segundo notícia divulgada no site da faculdade, visa à valorização dos artistas deste gênero musical e o resgate da memória do samba nacional.

A primeira edição, realizada em 2008, homenageou os 100 anos de Cartola, e dessa vez o homenageado é o sambista paulistano Geraldo Filme, figura marcante na história do samba paulista.

Geraldo Filme nasceu em 1927, no bairro de Campos Elíseos, em São Paulo, e aos 10 anos de idade, compôs seu primeiro samba: “Eu vou mostrar, eu vou mostrar, que o povo paulista também sabe sambar...”. Foi a maneira que o compositor e instrumentista arrumou de chamar a atenção do pai, Sebastião, para a importância do samba paulista, já que este era um amante assíduo do carnaval carioca. Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre esse lendário do samba, vale a pena, assistir o documentário “Geraldo Filme”.

Programação:

Dia 5/10, no campus Santana

Geraldo Filme: A repercussão de sua obra no samba paulista

– Abertura (19h30):
Prof. Wagner Abrão Martins (diretor do campus Santana), representantes da Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias e representante da Peruche

– Palestras (20h):
Sr. Carlão da Peruche (As contribuições de Gerlaldo Filme para a Peruche)
Osvaldinho da Cuíca (O samba de Pirapora e o samba de Tietê)
Thobias (A "passagem" de Geraldo pela Vai-Vai)
Prof. Ricardo Zanotta (Universidade e samba)
Moisés da Rocha (síntese)

– Apresentação musical e encerramento (21h45)

Doc. Geraldo Filme (Trecho)